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Saiba tudo sobre a descompactação do solo para soja

8 maio, 2023
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Produtor segura terra na mão, em frente de talhão de soja com palhada.

As práticas de descompactação do solo são cruciais para proporcionar a saúde e produtividade da soja e de outras culturas agrícolas. No entanto, quando há compactação, limita-se o desenvolvimento das raízes e, consequentemente, a absorção de água, nutrientes e oxigênio. Além disso, compromete-se a resistência das plantas a doenças e pragas.

Continue a leitura para entender mais sobre as causas da compactação, os procedimentos de descompactação, as vantagens da semeadura no terreno apropriado e o que precisa ser feito numa lavoura de soja!

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  • Importância e o que é a descompactação do solo
  • Quais as causas da compactação do solo?
    • Tráfego de veículos e maquinários
    • Pisoteio de gados
    • Chuva intensa
    • Calagem
    • Uso excessivo de insumos químicos
    • Decomposição da matéria orgânica
  • Sinais de que o solo precisa ser descompactado
    • 3 métodos de diagnóstico de compactação
      • 1. Método da trincheira
      • 2. Exame de raízes
      • 3. Uso de penetrógrafo e penetrômetro
  • O que fazer quando o solo está compactado?
    • Descompactação mecânica
    • Processo biológico
  • O que plantar para descompactar o solo na lavoura de soja?
    • Quais as vantagens da semeadura de soja em solo descompactado

Importância e o que é a descompactação do solo

A descompactação do solo é um conjunto de práticas, mecânicas e/ou biológicas, que visam romper uma camada compactada do terreno e com a estrutura natural comprometida.

As mecânicas fundamentam-se em princípios de subsolagem via equipamentos automáticos que operam numa profundidade maior que os insumos de preparo de solo com objetivo de reduzir a densidade. Enquanto que as biológicas vêm da adição de material orgânico por meio do sistema radicular, proporcionando mais sustentação ao ambiente pelas substâncias.

Nesse sentido, a realização dos procedimentos é importante para a restauração da estrutura natural do solo. Assim, permite-se o desenvolvimento mais adequado das plantas e aumento da produtividade, ao passo que os custos de irrigação são reduzidos. Ou seja, obtém-se mais retorno num ambiente sustentável a longo prazo.

  • Leia também — Tecnologia na lavoura: conheça opções para aderir

Quais as causas da compactação do solo?

A compactação do solo é o resultado de um conjunto de ações físicas, químicas e biológicas que culminam no aumento da densidade. Abaixo listamos as principais causas.

Tráfego de veículos e maquinários

Uma das ações físicas é a passagem de tratores e colheitadeiras que, por serem muito pesados, podem comprimir o solo.

Pisoteio de gados

A passagem frequente dos animais sobre o local também pode levar à compressão fisicamente.

Chuva intensa

Os solos com baixa capacidade de infiltração podem ficar mais compactados pelo volume de água despejado.

Lavoura de soja com céu nublado ao fundo.

A chuva intensa pode piorar a situação de um solo não descompactado.

Calagem

Quimicamente, a substituição de alumínio por cálcio ou magnésio pode ser prejudicial, uma vez que o primeiro elemento tem ação estabilizante, enquanto os outros dispersam com pH menor que 7,0.

Uso excessivo de insumos químicos

A inserção de substâncias de forma recorrente e em grande quantidade pode afetar a capacidade do solo em manter sua estrutura natural.

Decomposição da matéria orgânica

O preparo do solo agiliza a atividade biológica, passando para a mineralização e, assim, promove a desestabilização de macroagregados, levando à compactação. Antes da decomposição, a matéria estabiliza os agentes.

Sinais de que o solo precisa ser descompactado

Conforme a Embrapa, o nível de compactação de um solo pode ter efeitos relativos, ou seja, pode ser benéfico até certo ponto, mas também pode atrapalhar completamente o desenvolvimento de uma lavoura.

Se a densidade do solo for muito baixa, há chance de pouca retenção de água pelas sementes na hora da germinação, tornando o processo mais demorado que o necessário. Agora, se estiver compactado, o fluxo hídrico não vai ser satisfatório para o desenvolvimento da cultura.

Assim, existem alguns sinais que indicam a necessidade de descompactação, tais como:

  • Dificuldade no desenvolvimento das raízes: dificuldade na penetração de água no solo é um sinal de que ele pode estar comprimido.
  • Raízes superficiais: desenvolvimento radicular das plantas em um nível raso indica necessidade de descompactação.
  • Drenagem anormal: existência de poças de água ou drenagem muito lenta em certos locais da lavoura pode representar compactação.
  • Baixa produtividade: se a lavoura vem tendo diminuição da capacidade de produção historicamente, pode ser um sinal de que o solo está compactado.
  • Presença constante de pneus e marcas de patas: talvez seja o momento da descompactação quando alguma área do talhão estiver com alta recorrência de passagem de maquinários, já que possivelmente está comprimindo o local.
Colheitadeira realizando a colheita em uma lavoura de soja.

A passagem de muitos maquinários pode aumentar a compactação do solo.

3 métodos de diagnóstico de compactação

De acordo com a Embrapa, há uma série de testes que podem ser feitos para certificação da necessidade de descompactação, de fato, do solo. Confira três deles abaixo!

1. Método da trincheira

Segundo o órgão, a prática consiste na abertura de áreas de 30 cm de largura por 50 cm de profundidade. A compactação pode ser visualizada morfologicamente, com a identificação dos limites superior e inferior do solo comprimido.

2. Exame de raízes

Assim que a cultura estiver no seu florescimento, nesse método, retira-se um bloco de solo com 15 cm a 20 cm de largura com 30 cm de profundidade. A depender da análise morfológica e distribuição radicular no espaço, é feito o diagnóstico de compactação.

3. Uso de penetrógrafo e penetrômetro

Os instrumentos têm como objetivo quantificar a resistência do solo à penetração. Quanto mais difícil, mais compacto.

O que fazer quando o solo está compactado?

Se o solo estiver compactado, a solução é a redução da densidade, ou seja, a descompactação mecânica ou biológica.

Descompactação mecânica

O método de aplicação tem como base o uso de equipamentos que trabalham nas profundidades de compactação e que possuem discos ou hastes (escarificador de solo). A prática pode ser manual ou com maquinários, a depender do tamanho do talhão a ser trabalhado.

É importante dizer que para aplicar as técnicas mecânicas deve-se checar as condições de umidade do solo, assim como a profundidade e o espaçamento entre as hastes.

Outra questão de caráter físico que pode ser realizada é o controle do tráfego de veículos e do pisoteio de gados no local. Esse monitoramento pode ajudar a não piorar a situação.

Processo biológico

A descompactação biológica do solo está atrelada às práticas mecânicas. Entre as alternativas de atuação estão:

  • Adição de matéria orgânica.
  • Uso de técnicas de conservação do solo, principalmente na contenção de erosões.
  • Desenvolvimento de culturas com sistema radicular vigoroso para rompimento do solo comprimido.
  • Uso de plantas de cobertura para melhorar a qualidade e aumentar a matéria orgânica ao longo do tempo.

O que plantar para descompactar o solo na lavoura de soja?

Nesse caso específico, a partir da aplicação das práticas acima, vale ao sojicultor considerar o sistema de produção em plantio direto, uma vez que prevê a rotação de culturas para que o solo esteja descompactado, promove a formação de palhada, além de prezar pelo mínimo revolvimento do terreno para que a matéria orgânica esteja presente.

As culturas com sistema radicular que ajudam a fazer a descompactação do solo com plantas e podem estar presentes na rotação com a soja são:

  • Centeio (Secale cereale);
  • Milheto (Pennisetum glaucum);
  • Nabo forrageiro (Raphanus sativus);
  • Alfafa (Medicago sativa);
  • Aveia (Avena spp.).
Plantação de nabo forrageiro.

O nabo forrageiro é uma das culturas que auxiliam no processo de descompactação do solo e pode ser utilizada em rotação com soja e outras espécies.

Ao produtor, vale certificar qual cultura é a mais indicada para a região e, também, o período de produção, considerando a rotação e alternância durante as estações do ano, assim como características, materiais necessários para desenvolvimento e, até mesmo, logística e questões mercadológicas.

Em geral, é importante ressaltar que cada caso de compactação é único, tendo a possibilidade de aplicação de apenas uma ou outra técnica, num tratamento específico, recomendado por um profissional especialista no manejo do solo.

  • Para você — Cuidados no pré-plantio da soja: o que fazer?

Quais as vantagens da semeadura de soja em solo descompactado

A semeadura de soja em solo descompactado pode oferecer várias vantagens em comparação ao solo comprimido, entre elas:

  • Melhor desenvolvimento das raízes.
  • Maior infiltração de água, sem escoamento superficial, nem erosão do solo.
  • Maior quantidade de nutrientes disponíveis para as plantas.
  • Alta produtividade da safra.
  • Redução de custos com manutenção do solo, irrigação e adubações.
  • Menor risco de futuras compactações a partir da prevenção.

A descompactação do solo é uma prática fundamental para proporcionar a saúde e produtividade da soja e de outras culturas, assim como a preservação da biodiversidade e da matéria orgânica do ambiente.

Com a adoção das técnicas corretas, é possível melhorar a estrutura do solo e reduzir impactos negativos na qualidade final da safra. Por isso, lembre-se que consultar um especialista é fundamental para saber o que fazer de forma mais adequada.

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