O transporte da soja é uma das etapas mais desafiadoras que os produtores rurais precisam enfrentar. Do plantio à colheita, tudo deve ser bem planejado para obter a máxima produtividade. Inclusive, a parte final do processo que não pode ser esquecida.
Todo processo de produção da soja é pensado para esse momento, então, é fundamental tomar o máximo de cuidado para que os grãos cheguem em bom estado à outra região do Brasil ou no exterior.
Continue a leitura e confira como é feito o transporte da soja e quais os cuidados essenciais!
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ToggleO transporte da soja no Brasil é uma das maiores preocupações dos produtores rurais. A logística de escoamento não é simples e todo cuidado tomado é pouco para manutenção da qualidade do produto.
Após a colheita, os grãos de soja passam por um armazenamento em moegas e, então, é feito o escoamento da produção para outras regiões.
De acordo com a Embrapa, no Brasil são utilizados três meios para o transporte: rodovias, ferrovias e hidrovias. O destino final acabam sendo as indústrias que transformam a matéria-prima em outros produtos, como óleo ou ração, ou os portos para exportação.
No Brasil, a divisão entre os modais é a seguinte:
O custo para o sojicultor é alto, superior a países como Estados Unidos e Argentina, principalmente por conta das distâncias e dos modais utilizados.
Nos EUA, as hidrovias representam quase dois terços do total em relação à divisão entre modais, já os vizinhos sul-americanos utilizam mais as rodovias, pois as distâncias são menores. As milhões de toneladas de soja brasileiras percorrem de três a quatro vezes mais quilômetros que na Argentina.
Segundo a Embrapa, 67% do transporte da soja no Brasil é realizado por meio das rodovias.
É por isso que a produção de grãos merece todo o cuidado durante o deslocamento. Manter a qualidade no transporte da soja é fundamental e existem dicas para realização desse processo. Confira!
O veículo de transporte dos grãos deve estar o mais adequado possível. Um modal preparado para este tipo de serviço evita perdas por desperdício. Todos os riscos devem ser minimizados
Como a maioria dos sojicultores brasileiros realiza o transporte pela via rodoviária, é importante checar a lona, se o peso não está em excesso e a melhor rota.
A realidade em muitos locais é de estradas esburacadas e sem pavimentação. Antes da saída, trace o caminho tendo em vista como o produto vai chegar ao destino final.
Seja na fazenda ou dentro do modal, o correto armazenamento dos grãos é fundamental para evitar a perda de qualidade. O ambiente deve estar bem vedado para manter o controle da temperatura.
O calor pode aquecer os grãos e alterar as algumas características que a soja deve ter: níveis de oleosidade e teor de gordura elevados.
Por isso, é necessário ter um controle rigoroso, já que afeta diretamente na qualidade do produto. Temperaturas inadequadas favorecem o desenvolvimento de microrganismos.
A moega serve como um depósito dos grãos entre a colheita e o início do transporte.
O procedimento de limpeza adequado evita ambientes com propensão a propagação de doenças, tanto pela questão de umidade, mas também pela ferrugem ou por fungos.
Além da questão do armazenamento, como medida de segurança do produto, as rotas planejadas são fundamentais, evitando roubo ou furto de carga .Vale ressaltar a importância da checagem de todo maquinário regularmente.
Para transportar um produto com tanta qualidade e valor agregado, é importante ter motoristas experientes e capacitados para realização desse serviço, evitando acidentes e proporcionando a qualidade da entrega ao destino final.
Basicamente, existem três tipos de modais mais utilizados:
Para que a soja seja exportada, o produto é levado até os portos e os navios cargueiros transportam para o mercado externo, como Europa e China. No Brasil, dez corredores realizam esse trabalho:
Do volume exportado, 80% dos grãos são escoados pelos portos de Paranaguá (foto), Santos e Rio Grande, segundo a Embrapa.
Transportar a soja pelo Brasil é um desafio aos agricultores. O deslocamento torna-se um procedimento à parte e depende de diversos fatores externos.
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